terça-feira, 27 de abril de 2010

Bora-Bora (Outubro 2009)

Bora-bora já é muito diferente de Tahaa, apesar de estar distante de lá apenas 10 minutos de vôo. De uma ilha dá pra ver a outra. Vamos as dicas de Bora-Bora






Hotel
Fiquei no hotel Bora-bora Lagoon Resort (http://www.boraboralagoon.com/web/obor/obor_a2a_home.jsp).






Esse hotel é bom, mas não está entre os melhores da ilha. Prefira outro. Já que você viajou muitas horas de avião pra chegar lá, vale pagar mais pra ficar em outro lugar, como o Four Seasons, por exemplo, que tem uns bangalôs fantásticos – pelo menos vistos de fora.
Vou contar o que aconteceu comigo lá: cheguei no hotel perto das 17:30, com fome. O jantar lá começa às 18hs. Fiz um tour pelo hotel, o check-in e fui para o bangalô. De lá, saí para o restaurante, pra jantar. A garçonete não queria me deixar entrar!!!! Um absurdo! Isso porque eu estava de short! Num lugar super quente! Acho que olhei pra ela de um jeito tão desesperado que ela voltou atrás e me deixou jantar.

O jantar era caro, 69 euros por pessoa, menu completo. Não havia escolha, como só comer o prato principal, tinha que ser tudo. Mas havia escolha de entradas, pratos principais e sobremesas. Estava tudo gostoso!

Vaitape
É em Vaitape, capital de Bora-bora, que tudo acontece. Lá há vários restaurantes legais pra ir jantar. Decida o que você irá ainda pela manhã e peça para o pessoal da recepção reservar. Todos os restaurantes te buscam no píer de Vaitape. Existem táxis, mas as corridas são caríssimas.
Os hotéis tem transfer de barco gratuito para Vaitape. Há horários específicos. No meu hotel eles paravam o transfer no horário do almoço. O último que seguia para Vaitape era às 12:30 e o primeiro voltava para o hotel só às 15hs. Acredito que seja assim para te forçar a almoçar no hotel.
Há opções bacanas de almoço em Vaitape, indo à pé mesmo, perto do píer. Os lugares não são chiques, mas valem o preço – que são melhores que no hotel, apesar de ainda caros. Para você ter uma idéia, comi uma pizza (individual) que custou U$ 20,00 e isso é considerado barato por lá.
Aproveitamos a ida para almoçar e passamos no supermecado após o almoço para comprar água e comidinhas.



Restaurantes
Os restaurantes de lá são estilo “gourmet”. Você “come” com os olhos. A apresentação dos pratos é sempre muito bonita.
Escolha ir aos restaurantes no primeiro horário da noite, umas 19hs. Mais tarde que isso eles já querem te expulsar pra fechar. Fecham em torno de 21:30.
Primeiro lugar que você deve reservar: Bloody´s Mary. Vá de chinelo! O chão é de areia do mar. Tem uma moça lá que fala tudo que é língua que você pensar, inclusive português. Descobri que a família dela é quem comanda o local e que é formada por gente de todo lado do mundo. O pai dela mora em Brasília! Mas é italiano. A comida é muito gostosa e você escolhe quando chega. Tem um freezer/mostrador pra você ver o que tem. Não há menu. Tomei vinho, comi entrada, prato principal e sobremesa.






Fui também ao restaurante Le Saint-James, também muito gostoso. As mesas ficam em cima do mar. É uma delícia jantar sentindo a brisa do mar e vendo os peixinhos na água.



Bora-bora Kaina Hut foi mais um restaurante que eu conheci. A comida também é muito boa. No dia que fui, tava super vazio. Só minha mesa ocupada.


Passeios
Fiz um mergulho com cilindro – eu tenho carteirinha. Foi tudo de bom. Amei! Vi até uma tartaruga enoooooooorme – que eu pedi pra Deus pra ver. Sairia de lá infeliz se não visse uma. Fiz no Bathys Diving (http://www.bathys-diving.com/). O pessoal é bacana, muito educados.




Fiz também o passeio chamado Reef Discovery (site: http://www.reefdiscovery.pf/us/index.html). Você passeia numa lancha e vai a lugares muito lindos.




O dono, um francês que deixou a França com sua família pra morar no paraíso, é um cara extremamente simpático. Ele leva pães pra gente dar pros peixes, que vem comer na sua mão. É muito bacana. Os visuais dentro do mar são magníficos. Nesse passeio, eu cortei meu dedo num coral – um corte profundo – durante um mergulho com snorkel. O francês, que tem várias marcas no corpo por causa de corais, logo fez um curativo, que foi minha salvação.
Leve uma camiseta, ou algo do tipo, para esse passeio porque você faz uma incursão dentro de uma área com bastante árvores para ir até o “lado de fora” da ilha, que fica virado para alto mar
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Dicas importantes
Se você conseguir, compre água em Papeete e leve pras outras ilhas – caso você vá para as ilhas exclusivas. Nas ilhas, cada garrafa custa U$ 10. Em Bora-bora dá pra comprar num supermercado na capital.
Leve uma papeete (tipo de sandália) para usar sempre que entrar no mar. A areia tem pedrinhas que podem te machucar.
Tome um café muito reforçado, almoce um lanchinho e jante direito. Fiz isso e foi ótimo.
Escolhi ficar em Bora-bora até o final do dia (umas 17hs) pra pegar um vôo meia noite e meia em Papeete. Me arrependi. Fiquei tempo demais esperando no aeroporto. Prefira ir pra Papeete na manhã véspera de ir embora e passe o dia num hotel. Eles chamam isso de “day use”. Você descansa mais e não tem que ficar hoooooras esperando chamar seu vôo. Fora que era domingo e todas as lojas do aeroporto estavam fechadas. Além disso, free shop não existe e eles só abrem o embarque exatamente duas horas antes do vôo. Arrume uma máquina fotográfica que tire fotos embaixo d’água. Em hipótese alguma deixe pra comprá-la na Polinésia, custará uma pequena fortuna.

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